Games no IFS

Pra onde foi João Maurício? Projeto de iniciação científica que visa contribuir para o desenvolvimento da pesquisa no âmbito dos jogos digitais, particularmente no Estado de Sergipe. Alunos de Informática do Instituto Federal de Sergipe desenvolveram um jogo, o qual, espera-se, levará a sociedade a um processo de discussão e reflexão sobre a aprendizagem através dessa mídia nos espaços escolares. Para isso, os envolvidos utilizaram o espaço e a infra-estrutura do IFS para desenvolver todas as fases do projeto, as quais envolveram: realização de coletas de fontes bibliográficas, desenvolvimento do produto e por fim o experimento. Os alunos foram contemplados com bolsa financiada pela FAPITEC/SE e o CNPQ.

http://www.joaomauricio.institutodosjogos.com/

MMO para crianças

Retomando os temas relacionados com o uso de jogos e outros recursos em educação, gostaria de lhe apresentar o novo jogo online Baobab Planet. Trata-se de um MMO para crianças que permite aos pais envolverem-se na experiência de jogo de seus filhos e que, portanto, diferencia-se de outros jogos online infantis. Baobab Planet foi criado pelas empresas espanholas Grupo Intercom (portal Infojobs) e Freedom Factory Studios, e possui um plano ambicioso de alcançar o mercado mundial como o primeiro jogo online 3D para pais e filhos, competindo diretamente com gigantes como Disney e Lego.
Gostaria de convidá-lo a visitar o jogo em http://www.baobabplanet.com/pt/ (o acesso é gratuito!).
Os mini-jogos de Baobab Planet têm uma base educativa que auxilia crianças a desenvolverem habilidades cognitivas, sociais, emocionais e de aprendizagem, enquanto os pais são presenteados com ferramentas exclusivas para que estes participem do mundo virtual dos filhos. O jogo está atualmente disponível em cinco idiomas, incluindo o Português, em versão online para download gratuito. No início de 2011, o MMO se expandirá a outras plataformas (Nintendo Wii, DS e plataformas Apple), além de oferecer uma versão Premium.

Videogames estimulam decisões rápidas

Da Agência Fapesp

Uma boa notícia para os pais que se preocupam com os filhos que passam longas horas envolvidos com videogames. Segundo estudo feito na Universidade de Rochester, no Reino Unido, jogos eletrônicos podem ajudar seus usuários a tomar decisões mais rapidamente. E, apesar de mais rápidas, as decisões não são menos exatas.

Segundo pesquisa publicada nesta terça-feira (14/9) na revista Current Biology, os jogadores desenvolvem uma maior sensibilidade ao que está ocorrendo em sua volta e esse ganho não apenas faz com que melhorem a pontuação nos games, mas também pode resultar na melhoria de habilidades empregadas em diversas outras tarefas.

Os pesquisadores examinaram dezenas de jovens com entre 18 e 25 anos que não costumavam jogar games eletrônicos, seja em computador ou em consoles. Os voluntários foram divididos em dois grupos. O primeiro praticou 50 horas de títulos de ação populares, como Call of Duty 2 e Unreal Tournament, e o segundo praticou o mesmo tempo, mas com o estratégico e mais lento The Sims 2.

Após o período de treinamento, os participantes foram submetidos a testes nos quais os pesquisadores pediram que fossem respondidos o mais rapidamente possível.

Os jovens tinham que olhar para telas de computador e responder questões simples sobre as imagens ? por exemplo, em uma tela cheia de pontos se eles, na média, estavam se movendo mais para a direita ou para a esquerda. Para que não se limitassem à percepção visual, os voluntários tinham que resolver tarefas que envolviam a audição.

Os resultados indicaram que aqueles que treinaram com jogos de ação foram até 25% mais rápidos do que os outros para chegar a uma conclusão. Apesar de mais rápidos, acertaram tantas questões como aqueles que praticaram com o game de estratégia.

?Os jogadores de games de ação são tão eficazes quanto, mas são mais rápidos do que os demais. Eles tomam mais decisões corretas por unidade de tempo. Se você for um cirurgião ou estiver no meio de um campo de batalha, essa habilidade pode fazer a diferença?, disse Daphne Bavelier, um dos autores do estudo.

A cientista explica que as pessoas tomam decisões com base em probabilidades que são constantemente calculadas e refinadas em seus cérebros. O processo é chamado de inferência probabilística.

O cérebro acumula continuamente pequenos pedaços de informações visuais ou auditivas à medida que a pessoa depara com uma cena, eventualmente reunindo o suficiente para poder tomar o que acredita ser uma decisão acertada.

As decisões nunca são apenas preto ou branco. O cérebro está sempre computando probabilidades. Quando dirigimos um veículo, por exemplo, podemos ver um movimento brusco à esquerda, estimar se corremos risco de colisão e, com base nessa probabilidade, tomar uma decisão binária: frear ou não frear?, disse.

Segundo o grupo britânico, os cérebros dos jogadores de games de ação são coletores mais eficientes de informações visuais e sonoras e, portanto, atingiriam mais rapidamente a quantidade de informação de que necessitam para tomar uma decisão.

O artigo Improved Probabilistic Inference as a General Learning Mechanism with Action Video Games (doi: 10.1016/j.cub.2010.07.040), de Daphne Bavelier e outros, pode ser lido por assinantes da Current Biology em www.current-biology.com.

Jogadores de videogame podem controlar seus pesadelos

via FayerWayer Brasil de Antino em 28/05/10

"1,2... Freddy vai te pegar. 3,4... Melhor a porta trancar"

Ciência é um coisa meio maluca. Ontem mesmo eu publiquei um post sobre um terapeuta afirmando que duas horas de videogame é igual a uma carreira de cocaína e que esses jogos podem gerar sérios problemas para a sociedade. Agora, uma pesquisadora canadense diz que os gamers parecem ter a capacidade de controlar os seus sonhos e que isso poderia ajudar no tratamento de traumas. Vai entender!

A psicóloga Jayne Gackenbach, da Universidade Grant MacEwan, liderou um estudo que aponta os jogadores de videogame como tendo mais frequentemente a habilidade de participar ativamente de seus sonhos. Isso já deve ter acontecido com você. Sabe quando percebe que está sonhando e toma as decisões de maneira consciente? Pois é isso!

Os estudos também mostraram que os gamers tem menos pesadelos que as outras pessoas. Mas, quando têm, eles são capazes de reverter a situação ameaçadora e se transformam em uma ameaça maior ainda. Segundo Gackenbach, os jogadores se viram e lutam contra os seus medos. Ela até acha que os jogos podem servir no tratamento de pacientes com distúrbios pós-traumáticos, como veteranos de guerra.

Resumo da história: Freddy krueger só é famoso por nunca ter entrado nos sonhos de um gamer.

Link: Gaming Proves To Be Practice For Controlling Your Dreams (Geek o System)

Juíza americana aposentada defende o uso de games como ferramenta de ensino

Apesar de todas as críticas que os games recebem nos Estados Unidos, principalmente de promotores e juízes, o setor também tem seus aliados de peso.

A juíza aposentada Sandra Day O’Connor, de 80 anos, é uma das pessoas que defendem publicamente os videogames. Em uma entrevista, Connor defende os games como ferramentas de ensino.

“São fabulosos. Fizemos testes e os estudantes aumentaram seu conhecimento em 20% por jogar estes games. É simplesmente incrível”, declarou conforme notícia do blog GameLife

A defensora se referia especificamente ao game Do I Have A Right?, uma abordagem diferente de ensino sobre o governo.

Em diversos países do mundo, inclusive nos Estados Unidos, o game passa a ser bode expiatório para uma série de casos. São opiniões como essa, de pessoas que entendem o que estão falando, que podem mudar a cabeça de tantas outras pessoas que criticam games sem fundamento.

via GameReporter | Blog de cultura gamer | Games, Jogos, Download e mais... by Dolemes on 5/31/10

Game Galeria dos Presidentes

Cada jogo tem seus objetivos educacionais. Sugiro mais um interessante jogo publicado pelo livroclip porque acredito do potencial da aprendizagem contida nesse game. Para jogá-lo clique aqui.

Expressão da cultura lúdica na sociedade contemporânea, os jogos digitais são apontados como um meio interessante de propiciar aos alunos um ambiente de aprendizagem menos rígido, mais atraente e prazeroso. As possibilidades não-lineares dos jogos digitais podem ser vistas como um dos aspectos que mais se diferenciam quando comparados com outras formas de mídia.

Mendes, autor do livro jogos eletrônicos: diversão, poder subjetivaçao, afirma que o poder dos games é absoluto. “A limitação está na nossa imaginação. Eles podem servir para quase tudo: educar, divertir, treinar, simular... A lista é enorme. Alguns estudiosos afirmam que estamos – e isso é incrível – na fase embrionária dos jogos eletrônicos”, destaca o autor. Na sua perspectiva, o uso dos jogos como artefatos pedagógicos deve ser mais problematizado. Leva-se pouco em conta que cada jogo tem seus objetivos educacionais, seu próprio currículo, seu próprio conteúdo e seu próprio processo de avaliação.

Apesar de serem vistos com ceticismo por pais e educadores, os jogos digitais são artefatos completamente integrados ao nosso cotidiano, de grande fascínio econômico, tecnológico e social.
Além do que constituem, segundo crianças e do jovens, a maneira mais divertida de aprender.

Games favorecem o processo de aprendizagem

O desenvolvimento mundial dos jogos digitais tornou-se um dos segmentos mais “glamourosos” da indústria de entretenimento. Expressão da cultura lúdica na sociedade contemporânea, os jogos digitais são apontados como um meio interessante de propiciar aos alunos um ambiente de aprendizagem menos rígido, mais atraente e prazeroso.

Considerados como principal ambiente de diversão para a juventude de hoje, os jogos digitais têm emergido no sistema educacional, além das tradicionais disciplinas acadêmicas e práticas de sala-de-aula, rumo a um novo modelo de aprendizagem por meio de atividades bem-sucedidas em mundos virtuais numa sociedade pós-industrial e rica em tecnologia.

Vários pesquisadores afirmar que não existem provas científicas que sustentem a alegação de que videogames influenciam negativamente os jogadores. Pelo contrário, alguns efeitos positivos, particularmente aqueles de natureza instrutiva, provaram ser mais evidente empírica e teoricamente.

No Brasil já existem iniciativas para despertar o interesse do aprendiz. Uma parceria envolvendo o grupo Positivo e o LivroClip traz ao sistema de ensino audiovisuais exclusivos baseados em clássicos da literatura. Realizado com apoio do suporte pedagógico do Positivo, os materiais trazem animações e games para aproximar o texto da realidade dos estudantes.

Que tal conhecer o Game da Reforma Ortográfica?

Linguagem de programação através de jogos

Você já ouviu falar em Pygame?
Está aí mais uma oportunidade para quem gosta de desenvolver games. Pygame é um conjunto de módulos Python projetado para o desenvolvimento de jogos. Um ponto importante é que é free. Portanto, lançado sob a licença LGPL, com ele você pode criar jogos comerciais, open source, free, freeware e shareware. Veja a licença para mais detalhes. Pygame é altamente portátil e roda praticamente em toda plataforma e sistema operacional.

1. não requer OpenGL
2. CPUs Multi core podem ser exploradas facilmente
3. usa C otimizado e código Assembly para a parte central das funções
4. vem com muitos sistemas operacionais
5. realmente portátil
6. é simples e fácil de usar
7. muitos games têm sido publicados
8. você controla seu loop principal
9. não requer GUI para usar todas funções
10. pequena quantidade de código
11. resposta rápida aos bugs reportados
    
12. e por fim, modular

Tá dada a dica. Para mais informações visite: Pygame. Lá você encontra documentação e tutorais.

Oportunidade de mestrado: Games em ciência

Games em ciência é uma linha de pesquisa que combina áreas clássicas da computação (teoria de autômatos, grafos, caos, inteligência artificial, reconhecimento de padrões, computação gráfica e processamento de imagens) para o desenvolvimento de novas técnicas para games, e também o uso de games em aplicações científicas, tais como simulações. Os interessados devem ter conhecimentos sólidos de computação e podem ter formação em computação, engenharias, física ou matemática.Principais linhas de pesquisa na área:

• metodologias de inteligência artificial em games
• interfaces de games baseada em imagens
• simulações científicas utilizando jogos
• automatos e vida artificial

número de vagas reduzido. Programa de pós-graduação em física computacional do Instituto de Física de São Carlos - USP (nível 7 na CAPES). Ótimas possibilidades de bolsa. Inscrição até 26 de março de 2010.Interessados, entrar em contato com o Prof. Odemir Bruno - bruno@ifsc.usp.br

Games para crianças

O mundo digital está cada vez mais presente na vida das crianças. Além de ser um instrumento de entretenimento, os games podem ser considerados uma ferramenta promissora de apoio para o processo de ensino-aprendizagem. Muitos ainda indagam sobre as conseqüências sociais dessa forma de entretenimento, além de questões negativas imputadas a essas tecnologias. Preferimos analisá-los como artefatos que contribuem para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo de crianças e jovens. Dependerá do uso que se fará dos jogos. Dessa forma, apresento um espaço de aprendizagem: Learning Games For Kids. Esses games são divertidos e ensinam importantes habilidades para crianças da pré-escola e ensino fundamental, e o mais importante é que são gratuitos.